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ALIMENTAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA
ALIMENTAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA

5 SINTOMAS QUE PODEM INDICAR PROBLEMAS GRAVES NO CORAÇÃO

Riscos do Coração

 

 

Imagem Drauzio Varella

 


 

"A ARTE DE NÃO ADOECER"


Se não quiser adoecer - "Fale de seus sentimentos"

Emoções e sentimentos que são escondidos, reprimidos, acabam em doenças como: gastrite, úlcera, dores lombares, dor na coluna. Com o tempo a repressão dos sentimentos degenera até em câncer. Então vamos desabafar, confidenciar, partilhar nossa intimidade, nossos segredos, nossos pecados. O diálogo, a fala, a palavra, é um poderoso remédio e excelente terapia.

Se não quiser adoecer - "Tome decisão"

A pessoa indecisa permanece na dúvida, na ansiedade, na angústia. A indecisão acumula problemas, preocupações, agressões. A história humana é feita de decisões. Para decidir é preciso saber renunciar, saber perder vantagem e valores para ganhar outros. As pessoas indecisas são vítimas de doenças nervosas, gástricas e problemas de pele.

Se não quiser adoecer - "Busque soluções"

Pessoas negativas não enxergam soluções e aumentam os problemas. Preferem a lamentação, a murmuração, o pessimismo. Melhor é acender o fósforo que lamentar a escuridão. Pequena é a abelha, mas produz o que de mais doce existe. Somos o que pensamos. O pensamento negativo gera energia negativa que se transforma em doença.

Se não quiser adoecer - "Não viva de aparências"

Quem esconde a realidade finge, faz pose, quer sempre dar a impressão que está bem, quer mostrar-se perfeito, bonzinho etc., está acumulando toneladas de peso... uma estátua de bronze, mas com pés de barro. Nada pior para a saúde que viver de aparências e fachadas. São pessoas com muito verniz e pouca raiz. Seu destino é a farmácia, o hospital, a dor.

Se não quiser adoecer - "Aceite-se"

A rejeição de si próprio, a ausência de auto-estima, faz com que sejamos algozes de nós mesmos. Ser eu mesmo é o núcleo de uma vida saudável. Os que não se aceitam são invejosos, ciumentos, imitadores, competitivos, destruidores. Aceitar-se, aceitar ser aceito, aceitar as críticas, é sabedoria, bom senso e terapia.

Se não quiser adoecer - "Confie"

Quem não confia, não se comunica, não se abre, não se relaciona, não cria liames profundos, não sabe fazer amizades verdadeiras. Sem confiança, não há relacionamento. A desconfiança é falta de fé em si, nos outros e em Deus.

Se não quiser adoecer - "Não viva sempre triste"

O bom humor, a risada, o lazer, a alegria, recuperam a saúde e trazem vida longa. A pessoa alegre tem o dom de alegrar o ambiente em que vive. "O bom humor nos salva das mãos do doutos". Alegria é Saúde e Terapia
.

Fotos Dr. Dráuzio Varella


O QUE LEVAR NA VIAGEM?

O que levar na Viagem?  Assim como preparamos nossas malas com bastante cuidado e atenção para não deixar para trás algum item que nos faça falta, devemos nos preocupar em levar um conjunto de produtos para a saúde que pode ser de fundamental importância durante a viagem.

Há lugares em que o acesso às farmácias ou aos serviços de saúde é difícil. Ter à mão alguns medicamentos pode fazer uma enorme diferença em certos momentos.

Cuidados com a prevenção

Prevenir é sempre o mais importante. Para não precisar usar o kit, lembre-se do que pode ajudá-lo a evitar que problemas apareçam.

Para começar, a higiene é fundamental. Se não for possível lavar as mãos com água e sabão antes de alimentar-se, lembre-se de colocar na bagagem um antisséptico tópico, como álcool gel ou equivalente. Ele também será útil para evitar a transmissão de alguns vírus, como o da influenza (gripe).

Alguns produtos podem ser utilizados para reduzir o risco de intoxicação por impurezas da água. Existem apresentações comerciais de hipoclorito e/o permanganato de potássio que podem ser adicionados à água que será utilizada para consumo. Essas substâncias podem ser usadas também para a limpeza de frutas, legumes e verduras.

Um problema comum nos dias quentes é a queimadura por radiação solar. Portanto, não esqueça de levar o protetor adequado e em quantidade suficiente para a viagem.

Usar chapéus, óculos escuros e roupas leves também pode ajudar a prevenir esse tipo de lesão. Algumas roupas confeccionadas com materiais que intensificam o bloqueio dos raios solares são especialmente úteis para os bebês e para as pessoas que toleram mal a ação do sol sobre a pele.

Se você vai viajar para locais em que há muitos mosquitos, leve repelentes. Dependendo do horário, a atividade dos mosquitos é maior. Geralmente, o entardecer é o período mais crítico. Por isso, ponha na bagagem roupas de manga comprida, redes para colocar sobre a cama e até inseticidas.

Especificamente a profilaxia para malária, doença transmitida pela picada de um mosquito parecido com o pernilongo, não está indicada para todas as pessoas. Por essa razão, você deve informar-se com a autoridade de saúde local sobre a necessidade de utilizá-la ou não.

Tão logo a pessoa escolha o lugar para onde vai viajar, deve informar-se sobre a importância de tomar certas vacinas. Há regiões no Brasil e em outros países em que prevalecem doenças que requerem imunização prévia. Apesar de o nosso calendário vacinal ser bastante amplo, você deve informar-se sobre a imunização necessária antes de viajar. Há sites sempre atualizados, como os do Ministério da Saúde  e da Organização Mundial de Saúde  que contêm as informações necessárias.

Medicamentos em geral

Levar todos os remédios que em uma eventualidade a pessoa possa precisar em quantidade adequada pode ser difícil. Entretanto, alguns princípios podem ajudar nessa seleção.

Em primeiro lugar, procure levar medicamentos que tratam os sintomas: antitérmicos, antialérgicos, antieméticos (remédios para náuseas), analgésicos e anti-inflamatórios podem ser úteis na maioria dos casos. Se você não tem uma doença crônica, mas tem um problema que eventualmente aparece – algum tipo de alergia ou enxaqueca, por exemplo — considere a possibilidade de ter consigo um remédio para essas situações. Procure também saber se alguém que viaja com você tem alergia a algum tipo de remédio. É sempre importante contar com uma alternativa.

A depender do lugar que será visitado, considere incluir na bagagem algum tipo de antibiótico e medicações para verminoses. Apesar de as infecções bacterianas não acontecerem com tanta frequência, ter um medicamento desse tipo à disposição pode ser extremamente útil até que a pessoa seja avaliada por um profissional. Você pode conversar com seu médico sobre o uso de antibióticos que são usados em mais de uma situação clínica, por exemplo, nas infecções urinárias e sinusite.

Lembre-se também de checar as dosagens pediátricas. Como os remédios para crianças têm doses e apresentações específicas, é importante estar corretamente informado sobre elas.

O uso de bandagens, curativos, pomadas, antissépticos e outros dispositivos e substâncias deve ser considerado de acordo com o local e o tempo de viagem. Pessoas que vão visitar ambientes extremos (altitudes elevadas, desertos etc.) devem sempre se informar a respeito de cuidados e problemas específicos que podem aparecer nesses lugares.

Pacientes com doenças crônicas

Pessoas com doenças crônicas devem levar os medicamentos que utilizam diariamente em quantidade suficiente e com o prazo de validade adequado. Em alguns países, é muito difícil comprar remédios sem prescrição médica, mesmo aqueles mais simples.

Você pode pedir ao seu médico uma declaração para ser apresentada na chegada, caso seja questionado a respeito dos tipos ou quantidade dos medicamentos. Pergunte também (ou consulte a bula) sobre as condições de transporte – alguns remédios necessitam de temperatura e umidade ideais para que se mantenham eficazes.

Algumas doenças crônicas requerem uso esporádico (e não necessariamente diário) de remédios específicos, seja por frequência – como aqueles utilizados semanalmente ou mensalmente – ou porque são utilizados em situações eventuais, como em exacerbações da enfermidade (caso das crises de asma, gota etc).

Pacientes que utilizam oxigenioterapia contínua precisam informar à companhia aérea ou rodoviária sobre a necessidade do oxigênio. Geralmente, há algumas informações que devem ser passadas para a empresa de transporte a fim de que ela providencie boas condições de acomodação e garanta o uso de oxigênio.

Se você tem uma doença crônica e planeja uma viagem longa, para lugares distantes de grandes centros ou em que o acesso a médicos ou farmácias pode ser difícil, converse a respeito com seu médico.

                                                                               Carlos Jardim, doutor em Pneumologia e especialista em e Clínica Geral, faz parte                                                                                   do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo (SP) Coautor da coleção                                                                                                                                                         “Guia Prático de Saúde e Bem-Estar”

(editora Gold), faz parte do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo (SP).


 Lesões causadas pelo Frio

CUIDADOS COM A SAÚDE EM LUGARES FRIOS

       Cuidados com a Saúde em Lugares Frios     Pessoas que viajam para lugares frios podem sofrer com as baixas temperaturas. Há lugares em que há associação entre o frio e as altitudes elevadas (como as estações de esqui) ou frio e baixa umidade relativa do ar (as noites no deserto). É sempre importante informar-se sobre qual a variação de temperatura durante o dia, qual a umidade no local e quais as roupas mais recomendadas para o ambiente que vamos visitar.

Discutiremos alguns problemas que podem acontecer nessas situações.

BAIXAS TEMPERATURAS

As baixas temperaturas provocam um fenômeno chamado vasoconstrição nos capilares. Eles são pequenos vasos sanguíneos que existem sob a pele e chegam aos tecidos mais profundos. Os capilares têm uma delgada camada muscular capaz de contrair e relaxar de acordo com a necessidade metabólica ou diante de estímulos externos e internos.

No caso da exposição ao frio, a vasoconstrição ocorre para evitar a perda excessiva de calor e manter a temperatura corporal estável. Entretanto, a falta de proteção adequada às baixas temperaturas pode fazer com que o fenômeno seja tão intenso a ponto de impedir a circulação normal do sangue em determinada região do corpo (perfusão tecidual insuficiente).

Em situações extremas, os capilares chegam a congelar – microcristais de gelo podem formar-se em seu interior. Esse evento recebe o nome em inglês de frostbite e não tem um sinônimo perfeito em português. A expressão que melhor o descreve é “lesão pelo frio” ou “ulcerações pelo frio”.

Sinais e sintomas

Essas lesões costumam acontecer com maior frequência em extremidades: nariz, orelhas e dedos dos pés e das mãos. O primeiro sintoma de proteção inadequada ao ambiente é a sensação de pele fria. Depois, surge formigamento ou queimação. Se você sentir que uma parte do seu corpo está formigando ou queimando, é importante aquecê-la rapidamente. Geralmente, nessas situações, a pele ainda está rosada, ou seja, ainda há perfusão adequada.  Nesses estágios, também podem surgir bolhas, claras ou hemorrágicas.

Se depois do formigamento, a região parar de incomodar, não é sinal de que o problema esteja resolvido. Quando a lesão pelo frio progride, a região afetada fica dormente, anestesiada e pálida, esbranquiçada. Esse é um sinal de alerta: procure imediatamente um local para se aquecer e, se possível, procure um serviço de saúde.

As lesões pelo frio que não são tratadas podem virar úlceras na pele e, em casos extremos, podem levar à gangrena da parte afetada.

Pessoas que portadoras de diabetes, doença vascular periférica e doenças autoimunes (como o fenômeno de Raynaud, por exemplo), têm maior incidência de complicações.

Prevenção

A melhor maneira de evitar as lesões pelo frio é a prevenção. Por isso, é importante saber reconhecer o problema, pelos seus sinais e sintomas.

Se você não está acostumado a visitar ambientes muito frios, procure informações com quem está habituado com eles, ou já esteve nesses lugares.

Seguem algumas medidas que podem ser úteis nessas ocasiões:

* Lembre-se de programar o tempo de exposição (evitar sair para caminhadas sem controle do tempo), certifique-se da rota a ser seguida;

* Leve líquidos quentes para tomar no caminho e mantenha-se bem alimentado: no frio, o metabolismo pode ficar mais acelerado para manter a temperatura corporal, o que é essencial para preservar a viabilidade de todos os tecidos do corpo;

* Use roupas adequadas – existem lojas que oferecem opções de vestimentas, luvas, gorros, óculos de proteção para vento e claridade da neve, que ajudam a evitar o congelamento da córnea e a fotoceratite.

Primeiros socorros

Se a lesão ocorrer, enquanto não encontra um médico ou hospital, você pode fazer o seguinte:

* Procure um abrigo aquecido;

* Remova anéis, relógios, pulseiras ou qualquer objeto que possa reduzir o fluxo de sangue para a parte afetada;

* Se houver água aquecida (o ideal é que esteja na temperatura de 40 °C), deixe a parte acometida por 20 a 40 minutos em imersão, ou aplique-a com um tecido umedecido ;

* Se não houver água aquecida, coloque a parte afetada sob as axilas ou virilhas de alguém que esteja junto com você – isso pode ajudar a reduzir a lesão final;

* Se tiver aspirina, tome 100 mg (para reduzir os microtrombos que podem ocorrer nos capilares) – alguns estudos sugerem o uso de anti-inflamatórios também;

* Tire fotos da lesão desde o começo do tratamento. Isso pode ajudar os médicos a entender depois como ela evoluiu.

O que você NÃO deve fazer:

* Não esfregue a região afetada;

* Não use fonte de calor direto sobre a pele (isqueiro, fogareiro, aquecedor elétrico, etc);

* Não deixe que a região lesada seja congelada novamente (o prognóstico é muito pior após o segundo evento no mesmo local);

* Evite, se possível, caminhar se os dedos do pé foram acometidos.

O tratamento das lesões mais graves é realizado nos hospitais. Informe-se sobre os serviços da saúde mais próximos do local onde você se encontrará antes de partir.

HIPOTERMIA

Outro problema sério associado à exposição ao frio é a hipotermia, ou seja, uma redução da temperatura do corpo que pode ser muito grave, porque não permite o funcionamento normal do organismo. Ela ocorre quando a perda de calor é maior que sua produção.

Considera-se que a hipotermia está instalada, quando a temperatura corporal é menor que 35 °C.

Inicialmente, o organismo começa a gastar muito mais energia que o habitual para tentar manter a temperatura estável, como forma de compensar sua perda para o ambiente.

O primeiro sintoma é uma sensação de frio que nos faz procurar, instintivamente, por mais roupas e por ambientes mais quentes.

A seguir, para aumentar a temperatura, começamos a tremer. O tremor aumenta a produção de calor, mas não é capaz de evitar a hipotermia, só a retarda.  As consequências dessa resposta são o aumento da frequência cardíaca e respiratória e a elevação do consumo de oxigênio. À medida que a temperatura corporal cai, podem ocorrer arritmia cardíaca, piora de função renal e alterações de coagulação.

Pessoas idosas, bebês, pacientes com doenças endocrinológicas e aqueles com dificuldade para movimentar-se estão mais propensos a desenvolver o quadro.

Sinais e sintomas

Os principais sinais e sintomas no início desse processo são: sensação de frio, alteração de comportamento ou confusão mental e cansaço extremo. Quando a pessoa para de apresentar tremores, é sinal de que a hipotermia é grave.

Primeiros socorros

As pessoas que apresentam hipotermia leve, ou seja, somente a sensação de frio e os tremores, respondem melhor ao tratamento mais simples: abrigo aquecido e alimentação aquecida.

É muito importante não oferecer bebidas alcoólicas para os pacientes com hipotermia. Apesar de o álcool promover algum grau de vasodilatação periférica e sensação de calor, nessa situação é provável que ele só aumente a perda de calor e não resolva, mas agrave o problema. Aqueles que apresentam alterações como confusão mental, perda de coordenação motora ou que param de tremer devem ser imediatamente levados ao hospital.

                                                                                                 

 

                                                                                 Carlos Jardim, doutor em Pneumologia e especialista em e Clínica Geral, faz parte                                                                                   do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo (SP) Coautor da coleção                                                                                                                                                       “Guia Prático de Saúde e Bem-Estar”

(editora Gold), faz parte do corpo clínico do Hospital Sírio-Libanês de São Paulo (SP).


  VEJA ORIENTAÇÕES PARA FACILITAR A ADAPTAÇÃO DO SONO EM LONGAS VIAGENS

Ver orientações para Viagens Longas  A Academia Americana de Medicina do Sono acaba de publicar as orientações gerais para vencer o sono nas viagens internacionais. Adaptamos a tabela abaixo para as viagens em que somos obrigados a atrasar nosso relógio biológico (direção oeste) ou adiantá-lo (direção leste):

ESTRATÉGIA: ANTES DE VIAJAR

Comece a acertar seu relógio interno alguns dias antes.

Viagens para oeste
* Deite 1 ou 2 h mais tarde;
* Exponha-se à luz brilhante à noite.

Viagens para leste
* Deite 1 ou 2 h mais cedo;

* Exponha-se à luz brilhante pela manhã.

De forma geral

* Procure dormir bem;

* Evite deixar a preparação das malas para a última hora;

* Escolha um horário de voo que lhe permita dormir bem na noite anterior.

ESTRATÉGIA: DURANTE O VOO

* Beba muita água. Se deseja dormir, evite bebidas com cafeína. Se tomar um comprimido para dormir, não beba álcool;

* Se necessário, tome um medicamento para pegar no sono;

* Dê preferência aos indutores de sono de curta duração, os de ação prolongada podem dar sonolência no dia seguinte. Não beba álcool.

* Procure mudar de posição e andar sempre que possível. Se tiver tendência a tromboses procure orientação médica, use meias elásticas e não tome comprimidos para dormir.

ESTRATÉGIA: DEPOIS DE CHEGAR

Prepare-se para mudar o padrão de sono.

Viagens para oeste

* Espere dificuldades para permanecer em vigília.

Viagens para leste

* Espere dificuldades para pegar no sono.

De forma geral

* Tire cochilos;
* Tire um cochilo ao chegar ao destino. Nos dias seguintes, faça o mesmo durante o dia, mas evite dormir mais do que 20 a 30 minutos para não interferir com o sono da noite;
* Se necessário, tome medicação;
* Nas primeiras noites, um indutor de sono de curta ação pode ajudar.

Tome melatonina de ação curta, até ficar adaptado

Viagens para oeste

* Tome 0,5 mg de melatonina na segunda metade da noite.

Viagens para leste

* Tome 0,5 a 3 mg melatonina antes de deitar.

Procure exposição adequada à luz

Viagens para oeste

* Procure expor-se à luz clara durante a noite.

Viagens para leste

* Procure expor-se à luz clara durante a manhã.

Cuidado com a cafeína

A cafeína deixará você mais alerta durante o dia, mas evite consumi-la depois do meio-dia para não interferir no sono noturno.


Saúde e Obesidade

OBESIDADE E CÂNCER DE MAMA

Obesidade e Câncer de Mama  Ao atingir a menopausa, mulheres obesas correm mais risco de desenvolver câncer de mama. A obesidade é fator de risco também para câncer de cólon, esôfago, rim e endométrio – a camada que reveste a parte interna do útero.

 

Em 2003, um estudo com 350 mil mulheres mostrou que a probabilidade de morte por câncer de mama cresce com o aumento do índice de massa corpórea (IMC = peso/altura x altura).

Por outro lado, sete pesquisas clínicas realizadas pelo International Breast Cancer Study Group, com mais de seis mil mulheres, não conseguiram estabelecer relação direta entre IMC e mortalidade pela doença.

Como essas publicações foram criticadas por razões metodológicas, a influência da obesidade no prognóstico do câncer de mama tem permanecido controversa.

No mês passado, um grupo da Dinamarca publicou um estudo no qual foram acompanhadas 18.967 mulheres operadas de câncer de mama, por um período de 30 anos. É o levantamento mais completo já relatado.

Comparadas às mulheres com IMC < 25, as que apresentavam IMC > 30 geralmente estavam na menopausa, apresentavam tumores maiores, mais agressivos e com comprometimento mais extenso dos linfonodos da axila.

O IMC não guardou relação com a probabilidade de desenvolver recidivas locais da doença, fato provavelmente associado ao sucesso no tratamento da lesão primária.

O risco de metástases em órgãos distantes, ao contrário, teve relação direta com o ganho de peso: dez anos depois da cirurgia, mulheres com IMC > 30 apresentaram mortalidade por câncer de mama 46% mais elevada. Como esperado, a mortalidade geral desse grupo de também foi mais alta.

A análise estatística mostrou que a obesidade é por si fator de mau prognóstico, independente do tamanho do tumor primário, do grau de agressividade e do número de linfonodos axilares comprometidos.

Ao contrário do que pensávamos no passado, o tecido adiposo não é um simples depósito de células capazes de armazenar gordura para mobilizá-la nas épocas de vacas magras. Hoje sabemos que ele é formado por diversos tipos celulares (adipócitos, pré-adipócitos, macrófagos, fibroblastos e células endoteliais) dotados da propriedade de produzir tantos hormônios e mediadores químicos, que muitos o consideram a segunda glândula mais importante do organismo (a primeira é a hipófise).

Um dos principais hormônios produzidos pelo tecido gorduroso é o estrógeno. Como a obesidade que se instala na menopausa contribui para a produção excessiva desse hormônio numa fase da vida em que seus níveis deveriam estar em queda por causa da falência da função ovariana, os tecidos sensíveis à ação estrogênica ficam mais expostos aos estímulos que provocam multiplicação celular.

Por outro lado, a obesidade está associada a um processo inflamatório subclínico instalado no interior do tecido gorduroso. O estado inflamatório crônico resultante contribui para o aparecimento de resistência à insulina e para a proliferação e progressão de células malignas. Moléculas pró-inflamatórias produzidas nos acúmulos de tecido adiposo, inclusive naqueles localizados na própria mama, criam um meio fértil para a multiplicação celular.

Além desses fatores que atuam na resposta inflamatória, os adipócitos secretam moléculas conhecidas como adipocinas, entre as quais a leptina e a adiponectina, que estão ligadas ao controle dos mecanismos de fome e saciedade. Na circulação sanguínea de pessoas obesas, os níveis de leptina estão mais elevados e os de adiponectina mais baixos, perfil bioquímico que favorece a formação de metástases e a progressão da doença.

A obesidade interfere, ainda, com a produção de insulina e com o fator de crescimento conhecido como IGF-1, que também contribuem para aumentar o risco do aparecimento da doença.

 Mulheres que tiveram câncer de mama devem fazer de tudo para manter o IMC abaixo de 25.

Dr. Dráuzio Varella

 


 PARKINSON E ALZHEIMER

HORMÔNIO PRODUZIDO PELO CORPO PODE AUXILIAR NO TRATAMENTO DE DOENÇAS NEURODEGENERATIVAS

A descoberta do ICB (Instituto de Ciências Biomédicas) da USP (Universidade de São Paulo) pode representar possibilidade de avanço no tratamento de doenças neurodegenerativas como Parkinson e Alzheimer. Um estudo aponta que o hormônio ouabaína, utilizado no tratamento de doenças cardiovasculares, possui também efeito de proteção dos neurônios.

Entenda o que é a doença de Parkinson
Saiba quais são os fatores de risco do Alzheimer
Atividade física e Alzheimer

Atualmente não existe medicamento capaz de impedir a morte dos neurônios, somente remédios que agem paliativamente. As investigações desenvolvidas pelo ICB podem abrir uma nova área de estudo, com a perspectiva de produção medicamentos mais eficientes.

Duas pesquisas estão sendo realizadas na USP e mostram a atividade da ouabaína, hormônio extraído da planta Strophantus gratus e também encontrado no organismo humano, na proteção das células cerebrais. Em uma delas, os cientistas injetaram o hormônio na região do hipocampo (ligada à perda de memória) do cérebro de ratos e perceberam que houve aumento na quantidade de proteína capaz de modelar a expressão de genes importantes para a proteção dos neurônios.

O caminho das células-tronco
A memória da velhice

Outro estudo, também conduzido com testes em ratos, foi realizado com culturas mistas de células primárias de neurônios e glia, conjunto de células que envolvem os neurônios. Os resultados também indicaram que a ouabaína modula genes ligados à resposta inflamatória e a fatores neurotróficos — proteínas que favorecem a sobrevivência dos neurônios.

Embora esteja comprovada a capacidade de proteger os neurônios, ainda serão feitos estudos para conhecer a ação do hormônio contra os males de Parkinson e Alzheimer.

 Tainah Medeiros


ANTICONCEPCIONAIS

MULHER E SEXUALIDADE

Há muito tempo, a sexualidade é assunto tratado com ponderação e bastante restrito ao universo das mulheres. Se em determinados momentos, a figura sexual feminina foi divinizada — pelo poder de dar à luz –, em outros, vigorou uma visão menos romantizada, segundo a qual o prazer sexual era reservado ao homem. À mulher, restava o sexo como um meio para cumprir seu papel na perpetuação da espécie.

Tal visão machista isolava a mulher de uma função natural do corpo, o prazer, para focá-la tão somente na maternidade. Aquelas que se aventuravam a usufruir desse sentimento ficavam mal faladas. Uma espécie de punição moral.

Por consequência, um dos únicos temas discutidos mais abertamente e abordados com menos preconceito são os métodos de contracepção. Como não servem ao prazer e, sim, à prevenção, preocupar-se com as formas de não engravidar passou a ser tarefa quase que exclusiva das mulheres.

A NOVA GERAÇÃO DE ANTICONCEPCIONAIS

Apesar de as mulheres terem hoje maior representatividade social e assumirem múltiplos papéis como chefes de família, profissionais e mães, ainda carregam praticamente sozinhas o fardo do controle da natalidade. Em maio de 2012, a pílula anticoncepcional completou 50 anos e é possível notar que a evolução das tecnologias contraceptivas caminhou na mesma direção das preferências e dos comportamentos femininos de determinadas épocas.

Veja como funciona a pílula do dia seguinte

Segundo pesquisa realizada pelo Ibope, as mulheres da geração Y (nascidas após 1965) tendem a buscar métodos anticoncepcionais que se encaixem melhor em sua rotina movimentada e se casem com suas prioridades atuais mais centradas na vida profissional. Por isso, elas procuram opções que exijam intervenções mais esporádicas, deem pouco trabalho e tenham menos efeitos colaterais.

A Dra. Cristina Guazelli, professora adjunta do Departamento de Obstetrícia da Escola Paulista de Medicina, explica que as pílulas anticoncepcionais, compostas de estrogênio e progesterona (hormônios que impedem a ovulação), evoluíram e passaram a ter carga hormonal menor que as antigas, mantendo a mesma eficácia.

Foram adicionados, também, hormônios com efeito diurético — que minimizam o inchaço próprio da menstruação — e outros capazes de melhorar a textura do cabelo, suavizar problemas de pele, como a acne, e aliviar a irritabilidade e a cólica, sintomas comuns da TPM (Tensão Pré- Menstrual), amenizando algumas das principais queixas femininas.

Contracepção além da pílula

Opções envolvendo tecnologias mais avançadas permitem intervalo maior entre uma dose e outra, diminuindo, assim, o risco de esquecimento. Esse é o caso dos anéis anticoncepcionais de silicone, introduzidos no canal vaginal no primeiro dia da menstruação e substituídos a cada sete dias, dos adesivos contraceptivos, que podem ser colados no braço, costas ou virilha também no primeiro dia da menstruação e trocados uma vez por semana e das injeções aplicadas mensalmente.

Para as mulheres que não querem engravidar num futuro próximo, Dra. Carmita Abdo, professora de psiquiatria e coordenadora de estudos em sexualidade da USP, sugere métodos mais estáveis, como o DIU. “Apesar de não ser uma opção nova, ainda dura mais que as versões modernas. Sua remoção é mais trabalhosa e necessita de intervenção médica, mas oferece conforto e evita o esquecimento”, explica.

CONTRADIÇÕES DA EVOLUÇÃO

Quando descobriu que estava grávida pela segunda vez, a cabeleireira Maria Ivone dos Santos decidiu que, após o nascimento da sua caçula, não teria mais filhos. Na época, com apenas 26 anos e sem muito acesso à informação, por sugestão do seu ginecologista, a jovem optou pela laqueadura, um método de esterilização em que são rompidos os ligamentos das tubas uterinas, canal onde o óvulo e espermatozoide se encontram.

O processo é reversível e as tubas podem ser ligadas novamente, mas nesses casos as chances de engravidar caem cerca de 30%. Naquele momento, o procedimento parecia a melhor opção para Maria Ivone. Ela não esperava, porém, que com um novo casamento o desejo de engravidar ressurgisse.

“Queria ter novamente um filho, mas seria um trabalho muito grande passar pela cirurgia de reversão em troca de uma probabilidade bem pequena de engravidar. Assim, acabei desistindo da ideia”, confessa Maria Ivone.

Hoje, com 42 anos, a pernambucana se completa com o papel de avó e acredita que teria tomado uma decisão diferente na época, caso seu ginecologista tivesse mostrado outras opções de contracepção tão eficientes quanto a laqueadura, entretanto com maior chance de reversão.

Para a Dra. Carmita, as pacientes escolhem métodos mais antigos, porque acreditam que os novos não se encaixam no seu perfil, já que muitos médicos nem sequer os sugerem. “Os ginecologistas devem exercer um papel mais ativo na informação sobre métodos contraceptivos, de forma a atender as atuais necessidades das mulheres brasileiras”, afirma.

Confirmando essa hipótese, dados do Ibope mostram que, apesar de terem mais acesso a informações, as mulheres mais jovens acabam optando por contraceptivos mais antigos. Uma vez que não têm conhecimento dos métodos mais novos, 68% dos pacientes continuam escolhendo as pílulas hormonais, enquanto apenas 28% escolhem a injeção.

Além da falta de conhecimento, há ainda a desconfiança em alguns novos medicamentos: 24% das entrevistadas não confiam na eficácia dos adesivos e12% na do anel vaginal. Dra. Cristina explica que esse é um grande equívoco, já que os métodos mais novos são tão ou mais eficientes que os tradicionais. “O anel, por exemplo, evita a gravidez mesmo com taxas hormonais menores que as da pílula, pois o canal vaginal tem capacidade de absorção muito maior que a via oral” .

HISTÓRIA DA EVOLUÇÃO

Engana-se quem acredita que os métodos contraceptivos são criações recentes. Apesar de ser um assunto controverso para algumas culturas e religiões, os procedimentos de controle da natalidade já eram estudados desde a época da Grécia e Egito antigos.

Os primeiros métodos foram descobertos e registrados pelo pai da medicina, Hipócrates de Quíos, entre os anos de 460 a.C. e 377 a.C., na Grécia. O filósofo descobriu que a semente de cenoura selvagem tinha eficácia contraceptiva.

A utilização de técnicas anticoncepcionais passou a ser tão frequente no cotidiano daquela época que o historiador Políbio registrou queda na natalidade na região do Mediterrâneo no século II a.C.

Veja o que já foi usado como contraceptivo desde a Antiguidade até os dias de hoje.

 Tainah Medeiros


RINITE ALÉRGICA
Rinite Alérgica

1) O que é rinite alérgica?

O nariz é um dos componentes das vias respiratórias. Na verdade,  é o primeiro local por onde o ar passa até alcançar os pulmões. Dentre outras atribuições, ele é responsável pela limpeza, umidificação e aquecimento do ar inspirado.

Para exercer essa função corretamente, o nariz possui um complexo mecanismo de defesa. Por isso, ao entrar em contato com alguma substância tóxica, desencadeia uma resposta para impedir que essa substância alcance os pulmões. O surgimento da obstrução nasal provoca o bloqueio da passagem do agente agressor e, através dos espirros e coriza, a remoção dessa substância. Essa reação é normal e todas as pessoas, ao entrarem em contato com algumas substâncias tóxicas, apresentam tais sintomas. Por isso, quando fica gripada, a pessoa apresenta obstrução nasal, espirros e coriza, pois seu organismo está tentando protegê-la, impedindo que os vírus alcancem seus pulmões através do ar.

Alergia, na realidade, não significa falta de defesa do organismo. Ao contrário, indica uma defesa exagerada contra agentes que não são potencialmente agressivos ao ser humano. Ou seja, uma pessoa alérgica é hiperreativa a determinadas substâncias que numa pessoa normal não despertam nenhuma resposta.

O sistema imunológico das pessoas alérgicas, por características genéticas, interpreta que determinada substância é tóxica, e que precisa proteger o organismo contra sua entrada. Por essa razão, algumas pessoas convivem normalmente com fatores que causam a alergia, como a poeira de casa, sem ter sintomas, ao passo que outras pessoas, ao entrarem em contato com essa mesma poeira, podem ter rinite e asma.

O paciente alérgico não nasce hiperreativo (com alergia), mas sim com a capacidade de sensibilizar-se a determinado fator. Tornar-se sensível significa passar a ter uma resposta de defesa a uma substância que antes era tolerada. Isso significa que podemos conviver com determinada substância por muitos anos, e vir a desenvolver sintomas apenas tardiamente.

Essa característica é herdada dos pais. Quando um homem e uma mulher alérgicos tem um filho, a probabilidade dessa criança ser alérgica é de cerca de 50%. No entanto, mesmo que nenhum dos pais apresente alergia, a criança ainda assim pode ter  manifestações alérgicas, como rinite, conjuntivite, asma e alguns tipos de alergia de pele. A forma mais comum, porém, é a rinite. Cerca de 10% a 25% das pessoas sofrem de rinite alérgica.

2) Quais os sintomas da rinite alérgica?

Os sintomas que os pacientes portadores de rinite alérgica apresentam são obstrução nasal (entupimento), coriza, espirros (algumas vezes o paciente espirra mais 20 vezes seguidas) e coceira no nariz. Essa coceira pode ser na garganta ou nos olhos.

Todos os doentes apresentam tais sintomas minutos após o contato com o alérgeno, e cerca de metade deles terão novamente sintomas cerca de 4 a 6 horas depois.

3) Quais as causas da rinite alérgica?

Poeira, pólen e alguns alimentos são substâncias que podem causar alergia. Aqui no Brasil a poeira domiciliar é o fator de risco mais importante. Ela é constituída por descamação da pele humana e de animais, por restos de pelos de cães e gatos, restos de barata e outros insetos, fungos, bactérias e por ácaros, organismos microscópicos da família dos aracnídeos.

Existem vários tipos de ácaros. Entre todos, o que mais frequentemente está relacionado com a alergia é o Dermatophagoides ssp., nome que significa “aquele que se alimenta de pele”, visto que uma de suas fontes de alimentos é a descamação da pele.

No colchão de nossas camas e nos móveis estofados de nossas casas, podem acumular-se muitos fragmentos de descamação de pele. Exatamente por essa razão, nesses locais, é grande a quantidade de ácaros, aracnídeos que vivem nas camadas profundas dos tecidos, abraçados as fibras. Ácaros não são capazes de viver sobre uma superfície lisa, por exemplo, em paredes.

Em São Paulo e outras regiões do Brasil, onde não há clara definição das quatro estações do ano, a forma de rinite alérgica que predomina é causada por ácaros, e as pessoas alérgicas, em geral, apresentam sintomas durante o ano inteiro. Já em outras regiões (como no sul do País), na primavera, quando ocorre a polinização das flores, é comum surgir um tipo de rinite alérgica chamada, nos países do hemisfério norte, de febre do feno.

Apesar do nome, os pacientes não apresentam febre e tampouco o feno é responsável pelos sintomas. Na verdade, são os fungos que proliferam nos maços de feno as substâncias que desencadeiam os sintomas.

4) Como tratar rinite alérgica?

O tratamento dos pacientes portadores de rinite alérgica é composto por três pontos fundamentais:

a) Higiene ambiental;

b) Tratamento medicamentoso;

c) Vacinas antialérgicas.

a) Higiene ambiental

A forma mais simples de tratar alergia é evitar o contato com a substância que desencadeia os sintomas. Por exemplo, se o paciente apresenta obstrução nasal, coriza e espirros quando ingere determinado alimento, o mais fácil a fazer é deixar de comê-lo.

O problema é que não é tão fácil evitar o contato com o ácaro, a principal causa de rinite alérgica. No entanto, algumas medidas simples podem ser adotadas para diminuir a proliferação desses insetos.

A casa e principalmente o quarto onde o doente dorme devem ser limpos com bastante frequência. Infelizmente, vassoura e espanador de pó apenas espalham o pó pelo ambiente. Os aspiradores são capazes de reter alguma sujeira, porém normalmente seu filtro não é desenvolvido para limpar o ar por completo. Infelizmente, muitas vezes, o que ele faz é uma pulverização da poeira no ambiente. Aspiradores com filtros especiais e de alta eficiência existem, mas têm custo elevado.

O ideal é que não existam carpetes, cortinas, tapetes, bichos de pelúcia, almofadas, móveis e outros e utensílios que possam acumular poeira nos ambientes em que os portadores de rinite vivem. Nesse caso, o uso de pano úmido na limpeza é uma forma bastante eficaz para remover a poeira.

Deve-se também evitar o uso e contato com travesseiros e almofadas de penas. A utilização de capas protegendo os colchões e travesseiros, assim como de substâncias para eliminar os ácaros do ambiente apresentam eficácia quando aplicados corretamente.

Outro ponto importante a considerar é a existência de boa ventilação na casa e no quarto. Em ambientes ensolarados, é mais difícil o bolor (fungo) se desenvolver.

Outra medida fundamental é evitar o contato com substâncias capazes de irritar o nariz. Perfumes, produtos de limpeza, produtos para deixar os ambientes com odor agradável, fumaça de cigarro, tintas, inseticidas e poluição, são alguns exemplos de substâncias capazes de irritar o nariz, e desencadear sintomas. Outros fatores inespecíficos como as mudanças bruscas de temperatura, frio e umidade do ar são igualmente prejudiciais aos doentes com rinite alérgica.

b) Tratamento medicamentoso

A critério médico, se essas medidas não forem suficientes para controlar os sintomas do paciente, poderemos recorer à indicação de medicamentos.

Existem dois grandes grupos de drogas que podem ser usadas. Um tipo funciona preventivamente e outro apenas alivia os sintomas.Do ponto de vista farmacológico, dispomos de descongestionantes, anti-histamínicos, estabilizadores de membranas, e corticosteroides.

Cada uma dessas drogas atua de forma diferente, e nenhuma é isenta de efeitos colaterais que, algumas vezes, podem ser graves. Por isso, o ideal, é não realizar automedicação e procurar seu médico.

c) Vacinas antialérgicas

Quando o tratamento feito nestas condições (higiene ambiental e medicamentos) falha, pode-se associar o uso de vacinas antialérgicas. Esse tratamento é longo, porém, quando feito corretamente, diminuí a sensibilidade do doente àquela substância ao qual era alérgico. Muitas vezes, chegamos ao ponto em que não há mais necessidade do uso de medicamentos.

Alérgenos

A rinite alérgica, pode causar outros problemas, como otites (inflamação dos ouvidos), sinusites (inflamação de cavidades existentes na face) e roncos (pelo entupimento do nariz) que interferem na qualidade de sono do paciente. No entanto, ele só vai apresentar esses sintomas, quando estiver em contato com as substâncias aos quais é alérgico. Essas substâncias recebem o nome de alérgenos. Quanto maior o contato, mais intensos tendem a ser os sintomas.

Normalmente o paciente com rinite alérgica, só apresenta os sintomas quando entra em contato com o alérgeno. Em geral, eles são proporcionais à quantidade de alérgeno a que foram expostos. Na época do inverno, costumam sofrer mais, pois acabam usando s cobertores e roupas que ficaram guardados por muito tempo e podem estar cheios de ácaros e fungos.

Além disso, esses doentes são mais susceptíveis a resfriados. Na verdade, o resfriado é uma inflamação do nariz, que compromete os mecanismos de proteção nasal, o que facilita a entrada dos alérgenos.

João Ferreira de Melo Junior é médico otorrinolaringologista especialista em alergias.